sábado, 22 de setembro de 2012

JOGOS E BRINCADEIRAS COM MATEMÁTICA


 
 
 
1-JOGO DAS FICHAS.

Material: fichas com continhas.

Como jogar:

A classe será dividida em 2 grupos. Um aluno apresentará uma ficha com o fato e outro aluno falará o resultado. Quem errar terá que pagar prenda, cantar, fazer imitação, recitar, etc... Um aluno de cada grupo irá marcando no quadro de acertos. Será vencedor o grupo que conseguir maior número de acertos.

2- Feirinhas dos fatos

Material:

24 cartões com formato de frutas com os fatos da adição.

24 cartões com os resultados também com formato de frutas.

Como jogar:

4 jogadores. Cada criança recebe 6 cartões com os fatos. Os demais cartões com os resultados dos fatos ficando sobre a mesa com a face para baixo. Na sua vez de jogar, a criança vira um cartão e vê se é o resultado de algum fato que está com ela. Se acertar, ela fica com o cartão. Se errar, devolve, colocando-o de volta ao cesto da mesa.

3-Jogo de Bingo:

Material: cartela, lápis, 100 fichinhas numeradas de 100 a 199 e grãos de feijão.

Modo de jogar: Escolha 9 números de 100 a 199 e escreva-os na cartela. Ao sortear o número o professor trabalhará da seguinte forma: É o sucessor de 101. É o antecessor de 151. É formado por 1 centena, 3 dezenas e 7 unidades. É o resultado de 100 + 50. Enfim, criar diferentes desafios para que os alunos resolvam...

4--Cruzadinha numérica: jogo para ser realizado em dupla para que os alunos troquem idéias sobre a forma correta de escrever por extenso cada número pedido. Chamar diferentes alunos para completarem a cruzadinha na lousa. Distribuir para os alunos fichas amarelas representando as dezenas e vermelhas representando as unidades. Pedir aos alunos que, utilizando as fichas, representem os números indicados pelo professor. Por exemplo: 173 – ficha amarela, 7 azuis e 3 vermelhas.

5- “Corrida dos Sapos”.

2 a 4 jogadores numeradas de 1 a 30 que deverão ser colocadas sobre a carteira, viradas para baixo. A cada jogada será retirada uma ficha, se for número par, andará 2 casas, se for número ímpar, andará 1 casa. Quem chegar primeiro será o vencedor.

 6--Jogo da malha quadriculada.

Número de participantes: até 4

Material:                 

Dois ou três dados.

Uma malha quadriculada confeccionada sobre uma cartolina.

Marcadores de cores diferentes.

Procedimentos: Cada criança joga os dados, soma os valores e percorre a malha na posição horizontal deixando seu marcador na local indicado. Vence o jogo a criança que chegar mais rápido ao final da malha.

Início
Chegada

 
7- Desafios dos Numerais

Material: 1 trilha, um dado e fichas com desafios.

Modo de jogar:

Formar grupos de 2 jogadores. O aluno deverá jogar o dado, andar o número de casas indicadas e responder as perguntas que corresponda ao número de casas em que cair. Se o aluno responder certo ele permanecerá no lugar. Se ele errar, volta para onde estava e passa a vez para outro jogador. Ganha quem chegar primeiro.

8- Desafio da adição também é interessante.

Material:

1 cartela (Mundo de Alfabetização página 106 – volume 6).

1 dado.

Tampinhas para marcar .

Divida a turma em grupos de 4. Tire par ou ímpar para ver quem começa. O aluno joga o dado. Ele deverá pular o número de casar que sair do dado. O aluno deverá responder certo a adição para poder ficar na casa. Se errar, volta para o início, ou para onde estava. No final, ele terá que tirar no dado o número que faltar para a chegada. Vence o aluno que chegar em primeiro.

9- Jogando Boliche:

Material: 10 garrafas plásticas do mesmo tamanho e 2 bolas.

Coloquem as garrafas em forma de triângulo, contem cinco passos a partir do triângulo e tracem uma linha no chão. Coloquem-se atrás da linha e joguem a bola em direção às garrafas, na tentativa de derrubá-las. Cada um deve jogar as duas bolas, uma de cada vez, e depois contar a quantidade de garrafas que derrubou que corresponde ao número de pontos do jogador.

10- Bingo das Continhas.

Material: cartela, tampinha e dado.

Dividir a turma em grupos de 3. Dar a cada jogador uma cartela e 6 tampinhas para marcar os pontos. O professor lança o dado e fala o numeral que saiu. O aluno que primeiro achar uma continha cujo resultado seja o numeral sorteado marca ponto. O aluno que primeiro completar a cartela será o vencedor.

Modelos de cartela:


10 – 7
9 – 8
7 – 7
 

8 – 6
2 + 3
1 + 3
 

2 + 2
9 – 6
8 - 6
 

10 – 9
1 + 4
7 - 7
 
 





 
11-Jogo individual ou de grupo.

Material: Cartelas para serem preenchidas pelo professor, caixa ou sacola contendo fichas com os fatos de divisão e marcadores (grãos).

O professor preenche as cartelas com os resultados dos fatos de divisão do 2, de forma alternada, tendo o cuidado de não fazer nenhuma cartela igual. Essas cartelas são entregues aos alunos, que vão marcando com grãos, os resultados dos fatos cantando pelo professor. O aluno que peencher a cartela, conforme critério escolhido pelo professor, será vencedor.


 
12- jogo Stop.

Material: folha de papel com a grade apropriada ao jogo e lápis.

Como jogar: A primeira linha da grade está preenchida com as operações que você deverá realizar nas outras linhas, da seguinte forma. Seu professor vai ditar um número que deverá ser colocado na segunda linha, na primeira coluna, onde está escrita números ditados. Imediatamente, todos os jogadores deverão realizar as operações indicadas na primeira linha. O primeiro aluno que realizar as contas grita stop e todos os demais param. O professor confere os resultados. Cada resposta certa vale 10 pontos. Vence quem tiver mais pontos. Segue modelo.

Números ditados
X 3
: 2
+ 10
- 4
Total de pontos

Total geral
 


13- Jogo das dúzias.

Material: 3 cartelas do jogo para cada grupo, saco plástico com fichas de cores variadas, saco com numerais de 1 a 3.

Desenvolvimento: Sala dividida em grupos de três alunos. Cada grupo escolhe uma cor diferente dos demais e escreve o nome dela na sua cartela. Primeiramente o professor retira do saco uma ficha colorida e mostra a cor sorteada. Em seguida, sorteia o numeral e fala em voz alta. O grupo que estiver com a cor sorteada deverá colorir a quantidade de ovinhos ao numeral lido.A brincadeira segue da mesma forma até que um grupo se manifeste gritando – Dúzia colorida ! Os grupos deverão estar atentos à quantidades de ovos a ser colorida (12 unidades), caso contrário perderão o jogo. Vencerá o grupo que conseguir primeiro 1 dúzia de ovinhos nas cartelas.

Referência Bibliográfica:

Batituci, Graça e González, Conceição. A maneira Lúdica de Ensinar 1a série. Editora Fapi. 2000.

Pereira, Rosimere de Souza. No mundo da alfabetização. Editora Fapi. 2001.

Pereira, Rosimere de Souza. No mundo da alfabetização – 7 anos. Editora Fapi. 2003.

Pinto, Gerusa Rodrigues e Lima, Regina Célia Villaça. O dia-a-dia do professor – 1a e 2a séries. Editora Fapi.

Radespiel, Maria. Alfabetização sem segredo - Coleção Dó-Ré-Mi. Editora Iemar.

Radespiel, Maria. Alfabetização sem segredo - Coleção Trem da alegria. Editora Iemar.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Trabalhar matemática através da música- Percepção Temporal

Essas músicas eu trabalho com a Pré-escola e o 2º Ano, as crianças adoram cantar e fazer os gestos das músicas.

DIAS DA SEMANA (canção de rotina)
Sete dias a semana tem
Quando um acaba
O outro logo vem

Domingo, segunda,
Terça-feira, quarta-feira,
Quinta-feira, sexta-feira,
Sábado, que bom! 
Música para baixar 
(Os gestos são feitos com os dedinhos formando a quantia 7, cada vez que canta um dia da semana vai aumentando um dedinho).

GALINHA DO VIZINHO (quantidade e dezena)
A galinha do vizinho bota ovo amarelinho
Bota um, bota dois, bota três, bota quatro,
Bota cinco, bota seis, bota sete, bota oito,
Bota nove, bota dez.
Para a atividade se tornar mais divertida nós fizemos bolas de jornal e utilizamos na contagem dos ovos enquanto cantamos, cada aluno faz dez bolinhas de jornal. E de quebra, trabalhamos motricidade fina.


UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ (quantidade, dezena e alimentação)

Vamos aprender a contar,
A contar, contar e comer
Preste muita atenção
Pra o que vai acontecer:
Um, dois feijão com arroz
Três, quatro raspei o prato
Cinco, seis bolo inglês
Sete, oito comer biscoito
Nove, dez quem quer pastéis?
Viu como é fácil contar até dez?
Para brincar com esta música, um dos alunos distribui pratos e garfinhos de plástico para os colegas. Brincamos que tampinhas coloridas de refri são nossos feijões.
Aproveito a brincadeira para trabalhar quantidade de tampas (feijões) cada um se serviu, e quando raspei o prato quantas tampas ficaram, isso é subtração. È muito legal aprender com música e brincadeira, a aula se torna inclusiva todos aprendem, tudo isso traz muita satisfação para o educador.  
(Pedido: Solange Lopes). 

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - 1ª ETAPA - APRESENTAÇÃO

A história da matemática para alunos do 5º ano
 
Objetivos dessa aula:

Demonstrar que, como qualquer ciência, a Matemática também se desenvolveu em paralelo com a evolução da humanidade.
 
    Possibilitar o contato teórico inicial com os conceitos básicos do sistema de numeração, para facilitar a cmpreensão posterior das notações.  
 
ESSA AULA É SOBRE A HOSTÓRIA DA MATEMÁTICA COM DETALHES SOBRE A CONSTRUÇÃO DOS NÚMEROS, ESCLARESCENDO QUE O PROCESSO DE NUMERALIZAÇÃO FAZ PARTE DAS APROPRIAÇÕES DA LINGUAGEM PARA GARANTIR A COMINIDADE ENTRE A HUMANIDADE.
¢ Os homens primitivos não tinham necessidade de contar, pois tudo o que eles precisavam para a própria sobrevivência era retirado da natureza.
¢ Depois, o homem se fixou na terra e começou a desenvolver uma série de atividades, como plantar, produzir alimentos, construir casas, domesticar animais etc.
¢ Com o surgimento das primeiras formas de agricultura o homem sentiu necessidade de conhecer o tempo, as estações do ano e as fases da Lua. E, então, criou os primeiros calendários.
¢Em paralelo, para controlar o rebanho, também percebeu que precisava “contar”.  Então, pela manhã, antes de soltar seus animais, ele estabelecia uma correspondência, na qual cada um equivalia a uma pedrinha que, por sua vez, era guardada em um saco. No fim do dia, quando os animais voltavam do pasto, era feita a correspondência inversa: para cada um deles, uma pedrinha era retirada do saco. Caso sobrassem pedrinhas, animais poderiam ter se perdido. Mas se houve mais animais, outra pedrinha era acrescida ao saco, além delas, os antigos também faziam marcas em ossos, pedaços de madeira, cavernas etc.
¢ Bem depois, quando algumas civilizações (egípcia, babilônica etc.) começaram a escrever, a quantidade que deu origem aos números passou a ser anotada pela repetição de traços verticais:
¢ Com o transcorrer dos séculos, a repetição de traços se tornou ineficiente e, finalmente, o sistema de numeração surgiu no Vale do Rio Indo – onde hoje é o Paquistão. O primeiro número inventado foi o 1 (um). Ele representava o homem e sua unicidade. O segundo foi o 2 (dois), que representava a mulher da família – a dualidade. Já o número 3 (três) significava muitos – a multidão. Na sequência, vieram os demais números.
¢O sistema de numeração indo-arábico
Com o passar do tempo o sistema de numeração surgiu no Vale do Rio Indo – onde hoje é o Paquistão. O primeiro número inventado foi o 1 (um).Ele representava o homem e sua unicidade. O segundo foi o 2 (dois), que representava a mulher da família – a dualidade. Já o número 3 (três) significava muitos – a multidão. Na sequência, vieram os demais números.
 
¢A invenção do zero (0)
Para representar a ausência de tudo, os hindus também criaram um símbolo que expressa o vazio. Dessa forma, foi resolvido o problema da ausência de um algarismo para representar as dezenas e centenas, como 21 (vinte e um) e 201 (duzentos e um), entre outras. Por fim, eles reuniram tudo isso e criaram um único sistema numérico – no qual, o local onde o número se encontra determina seu valor –, que foi assimilado e difundido pelos árabes, daí o nome indo-arábico.
 
 

ATIIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - 1ª ETAPA - APRESENTAÇÃO

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - 1ª ETAPA


POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÕES QUE O PROFESSOR PODE FAZER PARA CRIANÇA NO PROCESSO INICIAL DA CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMEROS

              A contagem é uma das primeiras formas de contato das crianças com o sentido de número e isso ocorre de maneira natural  no cotidiano e nas brincadeiras infantis, porém para que a criança alcance a noção dos conceitos de numerosidade é necessário que o professor construa a partir das habilidades básicas dessa criança o raciocínio para seguir com conceitos mais complexos, como a adição e subtração de elementos.

        Em relação à construção do conhecimento Piaget aponta para a corrente empirista (sensorial), pois acredita que esta construção se dá na interação entre a experiência sensorial e o raciocínio. Enfatiza que o conhecimento, incluindo a capacidade de raciocinar logicamente, é construído através de um processo de interação/reflexão no qual o sujeito age sobre o objeto, tentando assim, compreender sua experiência e assim a construção vira um processo no qual se inicia com o nascimento e continua até a idade adulta.

         Na Matemática o construtivismo privilegia esse processo, pois algumas implicações pedagógicas que utilizam da visão empirista ou construtivista do conhecimento podem ser visualizadas na prática do professor de Educação Infantil tanto nos conteúdos a serem desenvolvidos quanto na metodologia utilizada e na justificativa desta metodologia enquanto teoria adotada.

     O que se sugere a esse professor é que use como intervenções nesse processo de construção dos números o conhecimento crítico acerca do processo ensino/aprendizagem por meio de sua vivência enquanto professor e aluno, sendo que para isso é importante que conheça teorias que possam justificar sua prática, refletindo sobre ela e, com isto adotando novos métodos didáticos que proporcione ao aluno as intervenções necessárias sobre o conhecimento do conteúdo matemático a ser ensinado.

Referência bibliográfica:

Texto: Desenvolvimento da contagem e conceito numerosidade.

Slides Professora Cristina: Como as crianças constroem os conceitos matemáticos.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A importância dos jogos na aprendizagem matemática das crianças de 4 a 6 anos

 

Eliziane Rocha Castro*
                A relação entre o jogo e a Matemática possui atenção de vários autores e constitui-se numa abordagem significativa, principalmente na Educação Infantil, pois é nesse período que as crianças devem encontrar o espaço para explorar e descobrir elementos da realidade que as cerca. A criança deve ter oportunidade de vivenciar situações ricas e desafiadoras, as quais são proporcionadas pela utilização dos jogos como recurso pedagógico.
              De acordo com Schwartz (1966), a noção de jogo aplicado à educação desenvolveu-se vagarosamente e penetrou, tardiamente, no âmbito escolar, sendo sistematizada com atraso, mas trouxe transformações significativas, fazendo com que a aprendizagem se tornasse divertida.
A importância dos jogos no ensino da Matemática vem sendo debatida há algum tempo, sendo bastante questionado o fato de a criança realmente aprender Matemática brincando e a intervenção do professor. Por isso, ao optar por trabalhar a Matemática por meio dos jogos, o professor deve levar em conta a importância da definição dos conteúdos e das habilidades presentes nas brincadeiras e o planejamento de sua ação com o objetivo de o jogo não se tornar mero lazer.
             A Matemática faz-se presente em diversas atividades realizadas pelas crianças e oferece aos homens em geral várias situações que possibilitam o desenvolvimento do raciocínio lógico, da criatividade e a capacidade de resolver problemas. O ensino dessa disciplina pode potencializar essas capacidades, ampliando as possibilidades dos alunos de compreender e transformar a realidade.
           Dentre os muitos objetivos do ensino de Matemática, encontra-se o de ensinar a resolver problemas, e as situações de jogos representam uma boa situação-problema, na medida em que o professor sabe propor boas questões aos alunos, potencializando suas capacidades para compreender e explicar os fatos e conceitos da Matemática.
Segundo Boavida (1992), o principal objetivo da educação é ensinar os mais novos a pensar, e a resolução de problemas constitui uma arte prática que todos os alunos podem aprender. Miguel de Guzmán (1986) valoriza a utilização dos jogos para o ensino da Matemática, sobretudo porque eles não apenas divertem, mas também extrai das atividades materiais suficientes para gerar conhecimento, interessar e fazer com que os estudantes pensem com certa motivação.
        De acordo com Borin (1996), um dos motivos para a introdução de jogos nas aulas de Matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados pelos alunos.
Assim sendo, o ensino da Matemática na Educação Infantil deve priorizar o avanço do conhecimento das crianças perante situações significativas de aprendizagem, sendo que o ensino por meio dos jogos deve acontecer de forma a auxiliar no ensino do conteúdo, propiciando a aquisição de habilidades e o desenvolvimento operatório da criança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, J. S. Jogos para o ensino de conceitos: leitura e escrita na pré-escola. Papirus, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, 1998.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de (org.). Educação infantil: muitos olhares. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000.